Quarto suspeito da morte de advogado encontrado em geladeira é preso no PR

(Foto: Reprodução / RICtv Londrina)

Mais um suspeito da morte do advogado, de 70 anos anos, encontrado em uma geladeira foi preso na quarta-feira (21). O crime contra Hamilton Antônio de Melo aconteceu em Londrina, no Norte do Paraná. Até então, quatro pessoas foram presas e duas adolescentes foram apreendidas pelo crime.

O suspeito, que não teve o nome divulgado, estava foragido. Ele ficará preso por tempo indeterminado. Segundo a Polícia Civil, o homem teve participação direta no crime.

Delegado acredita que morte de advogado em Londrina foi premeditada
O delegado Rafael Souza Pinto, responsável pela investigação da morte do advogado Hamilton Antônio de Melo, encontrado morto dentro de uma geladeira, em Londrina, no Norte do Paraná, acredita que o crime foi premeditado e que a vítima foi atraída para uma emboscada.

Além disso, o delegado não acredita que o suspeito que confessou o crime agiu sozinho e que outras pessoas estão envolvidas na morte do advogado.

“Já estamos bem convencidos que ele foi atraído para ser roubado. Uma das adolescente foi quem atraiu a vítima para dentro da casa. A outra que é companheira do suspeito preso ajudou a amarrar o advogado”, revelou.

Em depoimento para a polícia, o suspeito disse que conheceu o advogado dias antes do crime e, além disso, afirmou que ficou revoltado ao ver Hamilton entrando na casa da irmã dele, uma adolescente. O rapaz confessou que matou a vítima pois estaria assediando a garota.

“Eu disse para ele: ‘Essa menina que tu está dando em cima é minha irmã, jow’. Depois disso ele ficou em choque e passou a falar as coisinhas dele de sem vergonha”.

Durante o depoimento, o suspeito contou detalhes de como utilizou o fio e faca para matar o advogado. “Mandei ele sentar. Depois fui por trás e puxei o pescoço dele com fio. Então, quando ele estava desfalecendo dei a facada”, explicou.

Cinco pessoas foram detidas, entre elas, duas adolescentes de 16 anos, que cantaram na viatura quando foram apreendidas pelo crime.

Hamilton de Melo deixou quatro filhos e uma esposa. Ele trabalhou no setor jurídico da Universidade Estadual de Londrina (UEL).